A mudança, aprovada na Câmara, da Lei das Estatais, mesmo que pudesse facilitar a nomeação de Aloísio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não foi motivada por isso.
O que contou naquela mobilização noturna de deputados para derrubar a lei de 2016, que saneava os caminhos de nomeações políticas para esses cargos é óbvio: o movimento foi para reabrir as porteiras das estatais.
Mas pode parar agora no Senado, o presidente Rodrigo Pacheco (PSD) parece que está pensando nisso. Vamos ver. Essa mudança, que não seria necessária para a nomeação de Mercadante, seria, isso sim, essencial para atender o conhecido apetite de nossos representantes para os espaços de poder nessas empresas.
Aí crescem o centrão e seus assemelhados, mas ao lado do Partido dos Trabalhadores e seus políticos e outros, é só mais uma evidência de que as necessárias alianças e as relações do novo governo no Congresso precisam ter limites. No momento, eles não são visíveis.