
O presidente Donald Trump repete a proposta de promover a saída da Faixa de Gaza de um milhão de palestinos, para o Egito e a Jordânia, provocando reações críticas e protestos generalizados. Ele chega a usar a expressão "vamos limpar", que nem seria necessária para a conclusão de que a ideia se liga à limpeza étnica.
Ideia absurda que encontra poucos adeptos - destacando-se aí os extremistas israelenses do governo, que querem é isso mesmo há muito tempo, mas que não representam a maioria do povo judeu - isso é claro.
A proposta agride também a única boa ideia como caminho da paz na região - embora cada vez mais distante - que é a proposta dos dois Estados. Absurdos por absurdos, agora vem o chanceler do Iran propor a solução inversa: mandar os israelenses, com a ajuda de Trump, para a Groenlândia. Tudo isso seria até cômico se não fosse a maior tragédia humana do nosso tempo.
Na próxima terça-feira, Trump se encontra com Netanyahu. A agenda promete.