Mitre: as novas declarações do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

O tenente-coronel Mauro Cid já havia prestado 10 depoimentos, agora 11, desde o caso das joias, a maioria à Polícia Federal, mas incluindo também a CPI dos atos antidemocráticos. Preso e solto algumas vezes, é um personagem sempre presente, ao longo das investigações, embora sem papel central, na sua função de auxiliar do presidente Bolsonaro. 

Mas aparecendo em momentos essenciais dessa investigação, complexa, trabalhosa e sempre voltando aos mesmos personagens, como o general Braga Netto, com participação na trama agora reforçada no depoimento de 3 horas a Alexandre de Moraes. Mauro Cid pode ter complicado mais a situação de Bolsonaro. 

Sobre essa turma pesa o enquadramento em três crimes - abolição violenta do estado democrático, golpe de estado e organização criminosa - que podem dar 23 anos de prisão. O PGR não deve demorar com as denúncias. 

Dos 37 indiciados, 25 são militares. No ambiente das Forças Armadas, nos quartéis hoje a expectativa é grande: que os culpados, com crime comprovado, sejam punidos com o rigor da lei.

Tópicos relacionados

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.