O ex-ministro Anderson Torres recebeu de alguém a minuta do decreto golpista e guardou para triturá-la depois? Foi o que ele disse. Ou essa minuta transitou no ambiente digital, como troca de mensagens? É o que a Polícia está investigando.
E, nesse caso, a minuta foi de quem para quem? A Polícia Federal está atrás disso, lidando com o fato de que Anderson Torres não se apresentou com seu celular. Mas a investigação deve chegar lá. À nuvem.
O depoimento do ex-ministro de Bolsonaro deve ocorrer, a qualquer momento, já com as investigações bem avançadas. Essa minuta previa a assinatura do presidente - o que, por si só, não significa que Bolsonaro iria assinar o tal decreto. Sua defesa diz que ele não tinha nenhum conhecimento de nada disso.
Agora, o Tribunal Superior Eleitoral aguarda suas explicações. Por mais que se vejam sinais e possíveis conexões, tudo aqui, por enquanto, ainda é matéria para investigação, sem antecipações ou deduções. Mas tudo indica que tem novidades a caminho. E rápido.