A posição de tratar os militares envolvidos em atos golpistas como ações individuais vem predominando na CPMI do 8 de janeiro com o apoio de governistas e oposicionistas.
E coincide com o esforço e atitude das Forças Armadas - como ficou claro nas comemorações do Dia do Soldado - de manter sua imagem longe dos atos investigados.
Reduzir danos - é o que se pode ler nas atitudes dos comandos militares e do trabalho do ministro da Defesa, intolerantes aos desvios de conduta de qualquer membro das Forças Armadas.
Quando o número desses indivíduos fardados, inclusive da PM, tem povoado as investigações da Polícia Federal e as sessões da CPMI.
Que pensa agora numa delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Vamos ver. Mas tudo isso sem ir além - que é o que se espera nos quartéis e já está claro na CPMI, além de ser esse o bom senso - sem que isso vá além das ações, opções e responsabilidades individuais desses investigados.
Enquanto no Supremo já vai começando a liberação - começou nesta segunda-feira - as primeiras ações penais dos invasores dos palácios no 8 de janeiro.