O início da nova fase de investigações da Polícia Federal, marcada pela delação do ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, que depõe nesta semana, já como delator, é vista nos comandos das Forças Armadas e nos quartéis como caminho para separar definitivamente a imagem da instituição desses militares envolvidos.
Paga quem cometeu crime, como já disse o comandante do Exército. O mesmo acontece em relação aos atos criminosos de 8 de janeiro, que começam a ser julgados agora.
E essa posição vale para a nova história que surge agora envolvendo militares, que é a Operação da PF apurando sobrepreço no Gabinete da Intervenção Federal no Rio, sob o comando do general Braga Neto, vice de Bolsonaro na eleição, e que alega inocência no caso.
É muita farda - incluindo todos estes episódios - metida em situações de suspeita, acusações e crimes, alguns evidentes, mas a serem investigados em detalhes, esclarecidos, avaliados, julgados e punidos, sempre no rigor da lei e da justiça, e, finalmente, como repetem nos quartéis, separando o joio do trigo.
Separando o militar, que for culpado, da instituição a que ele não poderá mais pertencer.