O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, investigado e preso por tentativa de interferência nas eleições, prejudicando a movimentação de eleitores no Nordeste, de maioria lulista, já foi ouvido no inquérito da Polícia Federal, quando repetiu a performance da CPI dos atos golpistas: negando tudo.
As investigações avançam nos indícios e evidências do que consideram "policiamento direcionado" em áreas onde a maioria dos eleitores é petista.
Chegam também ao envolvimento do ministério da Justiça, à época chefiado por Anderson Torres, que, acaba de depor na CPI do Distrito Federal, se eximindo de qualquer responsabilidade nisso - e repetindo também o que havia dito na CPI da Câmara, ao negar qualquer omissão ou ligação com os atos criminosos de 8 de janeiro e passando ao largo das ações anteriores, desde a tentativa de invasão do prédio da PF.
Enfim, toda aquela sequência violenta em Brasília complementada pelo vandalismo nos palácios que, dificilmente, teria acontecido se o presidente Bolsonaro tivesse lido o discurso que recebeu pronto, após as eleições, reconhecendo a derrota.