Até o final de janeiro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decide sobre o destino da medida provisória da reoneração gradual da folha de pagamento das empresas. O que provoca a reação, não só dos parlamentares, que já votaram contra em grande maioria, mas também dos empresários e trabalhadores, mobilizados, desta vez juntos, contra a MP.
Pacheco e Haddad se reuniram, já que o governo tem muita dificuldade em avançar com isso – situação que atinge 17 setores da economia. A expectativa vai crescendo. Governo persegue, nesse capítulo, 12 bilhões de arrecadação. E as negociações seguem. São várias possibilidades, inclusive a de modificar a MP, mas a maior delas agora é que a solução venha por um projeto de lei, que ganhou mais força nesse encontro Haddad e Pacheco.