Mitre: aposta na rejeição do rival marca 2º turno entre Lula e Bolsonaro

Fernando Mitre destaca que estratégia para aumentar rejeição do adversário faz propostas de Lula e Bolsonaro perderem espaço

Os analistas franceses de campanha eleitoral, mas não só eles, afirmam que, numa disputa final, não é propriamente um candidato que ganha, mas muito mais o adversário que perde. Daí a importância do item rejeição como elemento definidor. 

É isso que você vê neste momento do segundo turno: as duas candidaturas investindo na campanha negativa, tentando subir a rejeição do adversário.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a rejeição menor, pelas últimas pesquisas, mas anda subindo, e a do presidente Jair Bolsonaro (PL), que é maior, vem caindo, enquanto o tom agressivo, a temperatura da campanha, vai subindo.

E, assim, perde lugar o que, de fato, interessa ao eleitor, que são os planos de governo dos candidatos. Mas há a expectativa de que, no próximo debate, neste domingo (16), realizado pela Band, os conteúdos predominem e o nível das campanhas suba. O eleitor merece.

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