Fernando Mitre

Mitre: A reta final da reforma tributária

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A reforma tributária — aquela que vem e vai, ou que vinha e ia — agora foi, depois de mais de 30 anos, perto de 40, na verdade, anos de tentativas. Os projetos complementares, agora, devem ser aprovados na Câmara antes do recesso — e depois a aprovação é com o Senado.

Longe de ser a reforma ideal, ainda cheia de dúvidas, foi e é reconhecida como um passo importante contra o caos tributário que sufoca o país. Importante para destravar a economia — como ficou claro no Canal Livre desta semana, com o economista Marcos Lisboa — que tratou também de diversas questões e desafios que enfrentamos na área econômica.

Com destaque para a discussão da qualidade — sempre insatisfatória — das nossas políticas públicas. Problemas não faltam — é um enorme painel — mas sair do mais ou de um dos mais caóticos sistemas tributários do mundo. É um avanço significativo. Principalmente num país onde os políticos, quase sem exceção, passaram todos esses anos se dizendo a favor da reforma. Mas cada um tinha a sua. 

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