Mitre: a relação estremecida entre os poderes após a suspensão das emendas

Fernando Mitre
Reprodução/Band

A atmosfera está carregada e não poderia ser diferente - independentemente da base técnica e das razões da decisão do ministro Flávio Dino, mandando a Polícia investigar a liberação dessas emendas parlamentares – R$ 4,2 bilhões - agora suspensas. 

No governo, a preocupação é deixar claro que a decisão do STF não tem nada a ver com o Planalto. Os articuladores do governo intensificam, nesse sentido, os contatos, contatos à distância nessa época e conversas com os deputados. Missão difícil.  

E sem a participação direta e pessoal do presidente Lula - o que era usual nos dois mandatos anteriores. 

Lula vai fechando a metade do terceiro mandato, mais distante e economizando ao longo desse período de governo economizando sua habilidade na negociação política. 

Como chegou a reclamar o presidente da Câmara, Arthur Lira: da "falta de fazer política de Lula".

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