A atmosfera está carregada e não poderia ser diferente - independentemente da base técnica e das razões da decisão do ministro Flávio Dino, mandando a Polícia investigar a liberação dessas emendas parlamentares – R$ 4,2 bilhões - agora suspensas.
No governo, a preocupação é deixar claro que a decisão do STF não tem nada a ver com o Planalto. Os articuladores do governo intensificam, nesse sentido, os contatos, contatos à distância nessa época e conversas com os deputados. Missão difícil.
E sem a participação direta e pessoal do presidente Lula - o que era usual nos dois mandatos anteriores.
Lula vai fechando a metade do terceiro mandato, mais distante e economizando ao longo desse período de governo economizando sua habilidade na negociação política.
Como chegou a reclamar o presidente da Câmara, Arthur Lira: da "falta de fazer política de Lula".