O Conselho Federativo, que cuidará da divisão da arrecadação do Imposto sobre Bens e Serviços, tomará grande parte das atenções do Senado no exame da reforma tributária.
O Senado, afinal, é a Casa Federativa. Não faltará atenção também para o Fundo de Desenvolvimento, com seus R$ 40 bilhões para reduzir as disparidades regionais.
A expectativa, depois da votação histórica na Câmara, é de uma discussão eficiente levando com naturalidade à aprovação dessa matéria fundamental para o país. Mudando no Senado alguma coisa na PEC volta para a Câmara, é do jogo.
Continuará não faltando, agora no Senado, voto da oposição, como antecipou para o Canal Livre o senador Ciro Nogueira, ex-ministro todo-poderoso de Bolsonaro. Isso apesar do ruído que vem da bancada do PL da Câmara, depois da votação, através dos choques um tanto lamentáveis, exibidos nas redes sociais, entre os dois terços contrários à reforma e os outros, aqueles 20 deputados que votaram pelo Brasil. Esse é o sentido - votar pelo Brasil - que predomina na aprovação dessa mudança.