Se a Câmara, recebendo o texto alterado pelo Senado, não pode incluir trechos novos, apenas pode cortar o que foi acrescentado lá, a ideia de fatiar a reforma era mais do que previsível.
Vamos ver. Tira tudo o que não é consenso nas duas casas, ficam 80 por cento ou mais do total, aprova isso e, ainda este ano, a reforma tributária poderá ser promulgada - depois de 40 anos de discussão e de avanços e recuos.
Está longe de ser a reforma ideal - as críticas já estão crescendo - mas não há dúvida de que sua aprovação é uma vitória, dará mais racionalidade e simplificação ao nosso sistema tributário - que hoje é o caos conhecido e sofrido pelo país. E que, faz tempo, não dava mais para continuar. O país não aguenta mais.