Fernando Mitre

Mitre: a pacificação cada vez mais distante no Oriente Médio

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

O número de mortos no Líbano, com os ataques de Israel, explosões em Beirute, vai subindo enquanto crescem as possibilidades de guerra total na região, com as ações do Irã, possíveis novas respostas e os compromissos dos EUA com o aliado de sempre. Representado neste momento histórico de enorme tensão por Netanyahu, o senhor da guerra. 

Os ataques, as respostas, as mortes e as tensões vão deixando longe as possibilidades de cessar fogo e, praticamente, fora do alcance da vista qualquer sinal de um caminho de pacificação. 

Ali, agora completamente esquecido e distante, como mostrou o último e tenso Canal Livre, que repercute até agora, continua a única possibilidade de entendimento para uma solução naquela região do mundo: a adoção, o reconhecimento e o apoio à ideia dos dois Estados: o de Israel e o da Palestina. 

Como acreditam respeitados especialistas, essa ideia, embora totalmente encoberta hoje, não morreu.

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