Fernando Mitre

Mitre: a necessidade de avançar com o projeto de lei das fake news

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Os embates entre o bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, e o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes - Musk ameaçando não cumprir decisões da Justiça brasileira e passando a ser investigado por atacar nossa soberania - isso leva diretamente à questão do projeto das fake news, hoje engavetado na Câmara. 

O presidente da Casa, Arthur Lira, quer esperar passar o clima de agora para voltar ao projeto. O caso com Elon Musk, ao contrário, aumenta a pressão pela nova lei. O projeto chegou a andar bastante, depois parou, tem problemas e tem muito a ser discutido ainda. 

O desafio é grande, um ponto fundamental é que as big techs - Elon Musk não gosta disso - têm que ser responsabilizadas pelo que publicam. Como se resolveu, por exemplo, na União Europeia. 

Discutir a matéria é o caminho necessário, com a solução saindo do lugar certo, do Congresso. Mas antes tem que sair é da gaveta, lá no fundo onde está não dá para discutir.

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