Uma eficiente estrutura de guerra - que já matou 16 mil pessoas - produz na Faixa de Gaza uma tragédia humanitária que, a cada dia, piora.
Diante de lideranças mundiais, que não atuam contra. ONU? Parece que não existe. Reagir contra aquele feroz ataque terrorista do Hamas - inaceitável sob qualquer ponto de vista - é compreensível.
Como era previsível a resposta de Israel. Mas, agora, a destruição continuada da Faixa de Gaza e seus habitantes fala por si só. A esperança de busca de uma solução deveria estar no Conselho de Segurança da ONU - mas não nesse Conselho que temos com esse formato.
Lula insiste na mudança do Conselho de Segurança e isso é uma redundância que se justifica: com os poderes daqueles membros permanentes, a guerra vai ganhar sempre da paz.
O Brasil já viu isso e não é de hoje. Em 1957, quando o Brasil mandou tropas para compor a força de paz da ONU em Suez, nosso presidente já propunha mudanças. Juscelino Kubitschek queria mudar o Conselho da ONU.