Mitre: a formação da base governista no Congresso

Fernando Mitre analisa as articulações de Lula para aprovação da PEC de Transição

Da redação

Com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandando as articulações no Congresso, começando a dar forma ao que poderá ser o "blocão do governo", os sinais de entendimento para a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição vão ficando mais claros. Apontam para dois anos de garantia dos benefícios sociais fora do teto, já que a carta branca de quatro anos proposta se mostrava inviável desde o início. 

E apenas um ano, também em discussão, parece perder força. O valor próximo aos 198 bilhões - incluindo os R$ 600 do Bolsa Família mais os R$ 150 para as crianças - continua sendo negociado. E aí entram outras propostas, como a de R$ 175 bilhões, R$ 136 bilhões ou R$ 80 bi, vamos ver!. Com a redução do prazo para 2 anos, cresce a possibilidade de um valor mais próximo da proposta original. 

As negociações se intensificam e a conclusão deve vir na próxima semana, junto com um esboço do que deverá ser a base no Congresso do novo governo. 

Lula investe no diálogo, negocia tendo isso em vista, e já com os nomes escolhidos para ajudá-lo nessa missão durante todo o mandato. Rui Costa e Alexandre Padilha são titulares no time. E tocam muito bem essa bola.

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