O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pede ao Brasil que entre na mediação entre Venezuela e Guiana. Está pedindo para o país certo. Nossa diplomacia, em 153 anos sem guerra com vizinhos, tem um histórico robusto e exemplar de entendimentos e pacificação. O rastro de Rio Branco não deixa dúvida.
As atenções vão se voltando para o papel do Brasil nessa questão, a expectativa é óbvia e crescente: de uma participação ativa.
Longe de uma atitude diplomaticamente equivocada, que seria apoiar um ou outro ator nesse quadro - por mais claras que tenham sido até agora as simpatias do Brasil pelo governo Maduro. Essa condição, na verdade, como se diz nos bastidores da Casa Branca, poderia ajudar a acalmar os ânimos. Para começar.