Intensificar a agenda na reta final é o que os candidatos fazem em todas as campanhas. Assim como, nessa fase, é normal que apareçam com mais destaque os padrinhos dos candidatos, de um modo geral. Muitas vezes trazendo junto uma rejeição incômoda.
É claro que o custo/benefício tem que ser bem medido pela campanha. E há os casos, que não são poucos, de divisão do eleitorado. Como ocorre na eleição em São Paulo, com o voto bolsonarista - que se divide entre o prefeito Ricardo Nunes e o candidato Pablo Marçal, mais para Marçal, segundo o DataFolha, embora ele não seja a escolha de Bolsonaro. Muito pelo contrário.
Na movimentação, atritos e reproduções de brigas nesta reta final, os conteúdos programáticos continuam limitados e insatisfatórios. Nesse ponto - que deveria ser o mais importante, como insistimos aqui - a maioria dos candidatos vai chegar ao dia da eleição devendo ao eleitor.