O tamanho da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro surge bem maior do que parecia, quando se detectavam os primeiros sinais - vistos como improváveis - de que ele seguiria esse caminho. De delatar.
Além dos temas propostos e anunciados - como o caso das joias, a minuta golpista e suas circunstâncias e a falsificação dos cartões de vacina, há outras possibilidades e há o fato considerado básico nas investigações que é a relação direta e de total confiança entre o ex-presidente Bolsonaro e o seu então ajudante de ordens, hoje já afastado do Exército estavam juntos em todos os momentos e em todos os episódios conhecidos das investigações - agora em nova fase avançando, na linha da pauta da delação, mas também na sequência normal dos trabalhos que a Polícia já vinha desenvolvendo.
No comando das Forças Armadas e no ambiente dos quartéis, essa delação é vista como boa notícia. Será fundamental para localizar, apurar e confirmar todas as ações e desvios de conduta de militares investigados deixando claro tudo isso.
O que será essencial para deixar também essa história completa e longe da imagem das Forças Armadas.