Fernando Mitre

Mitre: a definição do centrão no governo após encontro de Lula e Arthur Lira

Fernando Mitre destaca que Lula mantém estilo de governos anteriores para atrair, ampliar e fortalecer a base do governo

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou tempo. Depois da conversa com Arthur Lira (Progressistas), presidente da Câmara, no Alvorada, fora da agenda, as coisas andaram e já tem a escolha de nomes do centrão para a Esplanada.

Pelo PP, partido de Lira, vai mesmo o maranhense André Fufuca. Pelo Republicanos, de Pernambuco, Silvio Costa Filho, o filho de um aliado histórico do petismo. É o estilo de Lula, já conhecido em governos anteriores, de atrair, ampliar e fortalecer sua base de apoio.

Quem achou, nos primeiros meses de governo, que ele havia esquecido a fórmula, se enganou. É Lula com a mão na massa. E vai continuar.  A diferença agora é que, além de o terreno estar muito acidentado entre aliados, ministério não garante, como antes garantia, qualquer voto no plenário.

O voto anda mais dependente da satisfação pessoal do deputado votante, importando menos a condição do partido no governo. Significa, também, que o voto ficou mais caro. Nosso presidencialismo de coalizão complicou bastante.

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