Quem somar os votos garantidos pelo governo na Câmara, considerando os partidos que compõem formalmente a base governista, não vai chegar a um número superior a 200. Duzentos deputados. Se contar com toda a bancada do União Brasil, aumenta 59 votos.
O ministro Padilha, que vai comandar a articulação do governo na Câmara, acrescentando outros apoios que considera ao alcance da mão, chega a 320, mais do que suficientes para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Mas com um aspecto, que parece claro: a maioria governista dependerá do tema a ser votado, longe de ser fixa, será negociada e formada o tempo todo. Trabalho e tanto - que vai depender e muito da participação pessoal do presidente.
E muitas vezes em contatos individuais. Varejo mesmo, quando os entendimentos com partidos e lideranças não funcionarem. Nem sempre funcionam.