Fernando Mitre

Mitre: a ausência de Lula na campanha eleitoral paulistana

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

Depois da passagem por Nova York, onde falou na Assembleia da ONU com menos sucesso do que se esperava, o presidente Lula não tomou a direção da periferia de São Paulo. Foi para o México, para atender agenda importante com a nova presidente. 

Mas, deixando uma outra, que qualquer analista político veria como prioridade: a de estar ao lado de seu candidato Guilherme Boulos, em dura campanha para garantir o lugar que as pesquisas dão a ele no segundo turno, mas seguido de perto pelo adversário Pablo Marçal. E com uma dificuldade que tem tudo a ver com Lula: Boulos não está conseguindo o apoio, na dimensão esperada, do eleitorado lulista nas periferias de São Paulo. 

Apesar da promessa de estar em SP no último dia da campanha - entre aliados próximos, assessores e até amigos de Lula, não falta quem ache exagerada a sua atenção aos problemas de fora - com resultados duvidosos - em prejuízo das ações políticas de dentro - o que pode facilitar resultados custosos. Para ele mesmo. 

O quadro eleitoral geral no país, na semana final da campanha - que muitos apontam como desfavorável à imagem de cabo eleitoral de Bolsonaro, mostra também, claramente, fora exceções já consagradas como a de João Campos, do PSB, que está longe de ser animador para o PT de Lula e seus aliados

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