O que esperar do segundo turno das eleições?

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Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

As condições — em muitos momentos, deploráveis — que envolveram o primeiro turno da eleição de SP, além de produzir cenas que não devem se repetir, acabaram encobrindo, ou expulsando mesmo, grande parte do que seria uma adequada campanha voltada para os reais problemas da população. 

Faltaram propostas, faltaram ideias programáticas. 

O que veio dali foi um enorme déficit de conteúdo. Uma dívida para com o eleitor que fica para ser paga pelos candidatos no segundo turno. Afastada a baixaria, é hora de subir o nível e apresentar projetos. 

Esse é um confronto útil e necessário — que pode dar a substância e o sentido que a maioria dos debates do primeiro turno não teve. O resultado dessa eleição dependerá muito disso. 

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