As condições — em muitos momentos, deploráveis — que envolveram o primeiro turno da eleição de SP, além de produzir cenas que não devem se repetir, acabaram encobrindo, ou expulsando mesmo, grande parte do que seria uma adequada campanha voltada para os reais problemas da população.
Faltaram propostas, faltaram ideias programáticas.
O que veio dali foi um enorme déficit de conteúdo. Uma dívida para com o eleitor que fica para ser paga pelos candidatos no segundo turno. Afastada a baixaria, é hora de subir o nível e apresentar projetos.
Esse é um confronto útil e necessário — que pode dar a substância e o sentido que a maioria dos debates do primeiro turno não teve. O resultado dessa eleição dependerá muito disso.