A âncora fiscal, que atende também pelo nome - que não ajuda em nada, aliás - de arcabouço, está nos ajustes finais para ser enviada ao Congresso. Precisa de maioria simples e ninguém duvida de sua aprovação.
Mas a maioria qualificada, necessária para aprovar a reforma tributária, que está no horizonte próximo, ainda precisa ser garantida.
O governo trabalha duro aí e vai continuar trabalhando esse apoio em cada caso. Base parlamentar permanente não vai ter, pelo menos por enquanto. No futuro, vamos ver.
Mas agora, no clima atual, o que parece claro é que essa maioria terá que ser construída ou reconstruída a cada caso, a cada PEC.
O presidente da Câmara, entrevistado no excelente Canal Livre deste domingo (16), já gravado, não confirma essa avaliação. Mas a realidade - um desafio para o governo - é essa mesma. E Arthur Lira sabe disso, melhor do que todos nós.