Fernando Mitre
Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
A ausência de discussões eficientes de conteúdo programático no primeiro turno, nas campanhas da maioria das grandes cidades, aumenta a expectativa de quem espera pelos debates do segundo turno.
E as atenções crescem e se voltam, é evidente, mais para o confronto entre o prefeito Ricardo Nunes e Guilherme Boulos. Uma disputa — que tem claramente um sentido ideológico que pode apontar para 2026 — mas que será definida no debate de ideias e programas que proponham solução para os problemas reais e concretos da população.
Que são graves e, cada vez maiores, nas grandes cidades. O tumultuado primeiro turno — que, em grande parte da campanha, foi pobre, para não dizer paupérrimo, em propostas — pode ser compensado no segundo. Ricardo Nunes e Guilherme Boulos terão uma oportunidade fundamental de expor suas ideias com tempo e espaço — poderão se movimentar à vontade — neste primeiro debate na segunda-feira. E a expectativa, óbvio, só cresce.