A população suscetível à desinformação no ambiente virtual

Nos países que menos consomem notícias de redes sociais, a capacidade do público de identificar fake news é maior, muito maior, do que a dos países que mais se informam - ou se desinformam - pelas ondas da internet. 

No Brasil estamos mal. De 21 países pesquisados pela União Europeia, os brasileiros, os nossos internautas, são os que demonstram menor capacidade de verificar a veracidade das informações que encontram. 54% por cento desse público. São os que pegam as fake news e saem repetindo por aí, no conhecido festival de calúnias, xingamentos e mentiras, de um modo geral. 

E com um problema que só cresce. Na verdade, um desafio, que só cresce: como regular, responsabilizar os que deveriam responder pelo que fazem. Ou pelo estrago que fazem na nossa sociedade em rede. 

Afinal - sem confundir com censura, nada a ver - já passa da hora de sair uma lei abrangente e bem fundamentada sobre esse tema - complexo e delicado. Enquanto as big techs vão vivendo sem ser responsabilizadas pelo que divulgam.

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