O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (6) afastar o juiz trabalhista Marcos Scalencio, acusado de assédio sexual contra servidoras e alunas de um curso preparatório para concursos em São Paulo.
Por unanimidade, o CNJ decidiu instaurar um processo administrativo disciplinar para apurar as acusações contra o juiz.
As denúncias iniciais foram acolhidas pela ONG Me Too Brasil, que atua em defesa de vítimas de violência sexual, inclusive com a oferta de assistência jurídica gratuita. Até o momento, 96 mulheres denunciaram Scalencio por assédio sexual, sendo que seis seriam casos que envolvem estupro - dois casos de violência sexual estão sendo investigados pelo Ministério Público.
O cursinho preparatório para concursos, onde Scalércio dava aula, confirmou a demissão do juiz após repercussão do caso.