O prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), informou em primeira mão durante entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta quinta-feira (2), que a capital paulista começa a vacinar pessoas com 60 anos ou mais com o imunizante bivalente da Pfizer a partir da próxima segunda-feira (6).
“Acabei de receber a notícia do secretário de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, nós vamos fazer a partir de 6 de março a vacinação bivalente para pessoas de 60 anos ou mais. Recebemos na noite de quarta-feira (1º) mais de 1,2 milhão de doses de vacina, temos 2,2 milhões de pessoas nessa faixa etária, mas já dá para começar a vacinação nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs)”, afirmou Ricardo Nunes.
A vacinação com bivalente teve início na capital paulista na última segunda-feira (27) e segue disponível para todos os idosos acima de 70 anos, além de pessoas maiores de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes equipamentos.
Estão sendo vacinadas as pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida.
A vacinação contra a Covid-19 ocorre nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, de segunda a sábado, das 7h às 19h.
Doses remanescentes
Também a partir de segunda-feira (6), caso existam doses remanescentes da vacina Pfizer bivalente próximo ao fim das atividades diárias nas unidades, gestantes e puérperas poderão tomar o imunizante, desde que sejam moradoras da região da UBS. Para inscrição prévia, é necessário apresentar comprovante de endereço.
Balanço
Até esta quarta-feira (1º), a Secretaria Municipal de Saúde aplicou 129.961 doses do imunizante bivalente, sendo 123.932 em idosos maiores de 70 anos de idade e 6.029 doses nos demais grupos elegíveis atualmente.
Uso de máscara no transporte coletivo
Ricardo Nunes também foi questionado sobre a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte coletivo da cidade de São Paulo, já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou o uso nos aeroportos e avioões.
Segundo ele, por ser um decreto estadual, a Prefeitura de São Paulo vai seguir a decisão do governo paulista caso haja a revogação da obrigatoriedade do uso de máscaras.
“O que eu poderia fazer? Poderia ser mais restritivo, eles liberarem e eu obrigar, mas já antecipo que se o governo de São Paulo fizer a liberação, a Prefeitura vai seguir e vai estar fazendo a liberação”, reforçou Ricardo Nunes à Rádio Bandeirantes.