O primeiro caso da variante indiana do novo coronavírus registrado na cidade de São Paulo foi identificado em um homem que estava em home office. Além de mais letal, a cepa tem uma maior capacidade de transmissão.
O diagnóstico foi confirmado em um paciente de 45 anos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, que não teria viajado para o exterior. Ele é acompanhado na Unidade Básica de Saúde da região onde mora - o bairro não foi informado.
Em entrevista à rádio BandNews FM, a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde da cidade, Sandra Sabino, destacou que familiares do homem infectado também foram diagnosticados com Covid-19 e estão sendo monitorados - todos passam bem.
“Os casos ainda estão em investigação. É a primeira notícia de cepa indiana aqui na capital pela secretaria de Saúde, mas tudo leva a crer que não houve contaminação via viagem ou outra atividade externa, porque esta pessoa estava em home office, e não há notícia de familiares que viajaram até o momento”, explicou Sandra.
Com o alerta ligado na cidade, a secretária fez um novo apelo à população para que as pessoas evitem aglomerações e sigam os protocolos de higiene e segurança.
“É uma luz de alerta importante para toda a população paulistana”, afirmou. “É preciso que redobremos nossos cuidados. É um pedido que a secretaria municipal de Saúde faz a todos os paulistanos.”
Quase 60% da população da cidade de São Paulo está vacinada.
A variante indiana registrada em São Paulo foi identificada por sequenciamento genético realizado pelo Instituto Butantan.