Uma pessoa segue desaparecida na cidade de Caraá, a 90 quilômetros de Porto Alegre, após passagem de um ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na semana passada. O estado já registrou 14 mortos.
Os óbitos foram registrados nos municípios de Maquiné, São Leopoldo, Esteio, Novo Hamburgo, Gravataí, Caraá, Bom Princípio e São Sebastião do Caí. Os estragos no estado ainda estão sendo contabilizados.
A Defesa Civil informou no fim da tarde deste domingo (18) que o número de desabrigados e desalojados aumentou no Rio Grande do Sul após a passagem de um ciclone extratropical. O órgão informou que, no total, são 4913 pessoas desabrigadas e 797 desalojadas.
Os números são referentes às cidades de Gravataí, São Leopoldo, Lindolfo Collor, Maratá, Maquiné, Taquara, Novo Hamburgo, Três Forquilhas, Dois Irmãos e Caraá.
Ao longo do dia, o governo gaúcho vai reunir integrantes da Defesa Civil para discutir um plano de trabalho de socorro às vítimas. O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou nas redes sociais que pretende ir a Brasília para estruturar a ajuda do governo federal.
Rios ainda estão acima da cota de inundação e o trabalho de limpeza deve perdurar ao longo da semana. Estradas seguem bloqueadas por causa de deslizamentos de terra e danos estruturais.
Moradores reclamam de estar sem luz e denunciam a demora na religação da rede elétrica.
A Defesa Civil montou pontos para arrecadação de mantimentos e donativos aos atingidos. Mais de duas toneladas já foram doadas. O Exército também auxilia na distribuição de cestas básicas.