Ciclista atropelada em SP: Justiça reclassifica caso como homicídio doloso

Da Redação, com BandNews FM

 José Maria da Costa Júnior fugiu sem prestar socorro à vítima Reprodução/Band
José Maria da Costa Júnior fugiu sem prestar socorro à vítima
Reprodução/Band

A Justiça de São Paulo reclassificou o caso da morte da ciclista Marina Kholer Harkot como homicídio doloso, quando há intenção de matar.  A decisão foi tomada nesta quinta-feira (26) pela juíza do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo), Tatiana Saes Valverde Ormeleze.

A magistrada aceitou pedido do Ministério Público, que alegou que existem indícios de que o motorista José Maria da Costa Júnior estava sob efeito de álcool e em excesso de velocidade.

Para o promotor da ação, esses indícios caracterizariam dolo eventual, quando se aceita o risco de matar, ainda que não haja intenção de fazê-lo.

No último dia 10, a Polícia Civil havia indiciado o empresário por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Agora, o caso seguirá para análise de uma das Varas do Tribunal do Júri, na qual um promotor decidirá se denuncia o motorista. Costa Júnior pode passar por júri popular.

Marina Harkot foi atropelada em 8 de novembro, um domingo, enquanto pedalava no bairro paulistano de Pinheiros. O motorista que a atropelou fugiu sem prestar socorros.

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