Chefe da Corregedoria da Polícia de SP e tia de policial preso em operação cai do cargo

Rosemeire Monteiro de Francisco Ibañez é parente de Eduardo Monteiro, um dos sete investigados por envolvimento com o PCC

Da redação

Polícia Civil de São Paulo
Divulgação/SSP SP

A chefe da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, Rosemeire Monteiro de Francisco Ibañez, caiu do cargo nesta sexta-feira (20) por ser tia de Eduardo Monteiro, policial preso na operação que investiga o envolvimento de agentes públicos com o PCC

A informação foi confirmada pelo repórter Rodrigo Hidalgo, da Band. 

Ele é um dos sete presos na operação, que foi iniciada a partir da delação premiada de Vinícius Gritzbach, empresário envolvido com o PCC e morto em novembro no Aeroporto de Guarulhos. 

Eduardo Monteiro atuava no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. Ao lado do delegado Fábio Baena, ele era responsável por investigar Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC executado no Aeroporto de Guarulhos. Ambos são citados na delação dele ao MP-SP.

Eduardo é acusado de saber que estava acusando Gritzbach de ser mandante das mortes de líderes do PCC injustamente, a fim de proteger os verdadeiros culpados pela execução.

À época da delação, os advogados de Baena e Monteiro alegaram que as declarações do delator “foram objeto de ampla investigação conduzida pela Corregedoria da Polícia Civil e, arquivada, a pedido do próprio Ministério Público, o que veio a ser ratificado e confirmado em recurso apreciado pela Procuradoria Geral de Justiça”.

Os sete presos podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão.

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