Com a guerra prestes a entrar em seu terceiro ano, Zelensky disse que discordava da ligação de Scholz com Putin. Zelensky alegou que isso poderia levar a ligações telefônicas com outros líderes, possivelmente reduzindo o isolamento internacional de Putin e legitimando sua invasão em larga escala da Ucrânia.
Scholz, enquanto isso, defendeu a ligação, explicando que queria lembrar Putin de que a Ucrânia é um estado soberano e independente que deve ser capaz de decidir seu próprio futuro. O chanceler alemão também enfatizou que transmitiu a Putin que a Ucrânia não está sozinha e que seus parceiros continuarão a apoiá-la.
A Alemanha é o segundo maior apoiador da Ucrânia, depois dos Estados Unidos, e um defensor veemente, embora Scholz tenha se recusado a ceder em dois dos principais pedidos de Zelensky: fornecer mísseis de longo alcance Taurus de fabricação alemã e sueca para a Ucrânia e convidá-la a se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Scholz, que enfrenta uma eleição antecipada em fevereiro, disse que sua recusa em enviar mísseis Taurus é parte de uma abordagem "prudente" ao conflito que assegura à Ucrânia um forte apoio sem correr o risco da guerra escalar para um conflito entre a Otan e a Rússia. "Isso não diminui nosso apoio, que é muito abrangente e - é importante para mim dizer - permanecerá abrangente", disse Scholz, em Kiev, acrescentando que materiais militares adicionais continuarão a ser enviados em 2025. Fonte: