A possibilidade de neve nas próximas horas piora a situação dos sobreviventes do terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, na madrugada desta segunda-feira (6) – horário local. Até o momento, o governo contabiliza ao menos 1,4 mil mortos.
O serviço de meteorologia local estima cerca de 20 centímetros de neve na região, entre hoje e amanhã, o que pode dificultar o resgate de sobreviventes soterrados. A brasileira Rafaela Lopes, moradora de Adana, uma das cidades atingidas, contou à Band que, nesta época do ano, as temperaturas são baixas e há muita chuva.
“Nesta época do ano, aqui na Turquia, é uma época em que se neva muito e chove muito. Então, isso tem afetado, também, as buscas do Corpo de Bombeiros ao resgate das pessoas que ainda estão soterradas”, continuou a brasileira.
O governo turco criou um corredor de ajuda aérea com várias aeronaves das Forças Armadas. O grande avião A400m é um dos utilizados na operação de resgate e ajuda humanitária.
Epicentro
O epicentro foi registrado na região entre as cidades de Gaziantepe e Kahramanmaras, a uma profundidade de 10 a 24 quilômetros, segundo os serviços geológicos dos Estados Unidos e da Alemanha. Os dois países monitoram fenômenos do tipo em todo o mundo.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram os primeiros efeitos dos fortes tremores, como desabamento de algumas construções. A transmissão da rede de TV estatal TRT mostrou moradores saindo às ruas sob neve para avaliarem os estragos em alguns locais.
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Terremoto na Turquia e Síria deixa milhares de mortos e feridos 1/13
Esse foi o terremoto mais forte desde 1939 no país que fica sobre várias placas tectônicas. Segundo relatos, o tremor durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas.