CEO de companhia aérea envolvida em tragédia na Coreia do Sul é proibido de sair do país

Decisão ocorre em meio às investigações sobre a queda e explosão do Boeing 737-800, da Jeju Air

Da redação

CEO de companhia aérea envolvida em tragédia na Coreia do Sul é proibido de sair do país
Jeju Air, companhia aérea da Coreia do Sul
REUTERS/Kim Hong-Ji

O CEO da companhia Jeju Air, dona do Boeing 737-800 que caiu e explodiu matando 179 pessoas foi proibido de sair da Coreia do Sul. A decisão ocorre em meio às investigações sobre o acidente. A informação foi confirmada pela agência de notícias estatal do país. 

"A equipe de investigação impôs a proibição de viajar a dois indivíduos, incluindo o presidente da Jeju Air, Kim E-bae", afirma a investigação sobre o acidente em Muan. 

Os dois são tratados como testemunhas-chave e podem ser acusados de negligência pelas mortes, crime que pode render cinco anos de prisão ou multa de R$ 85 mil. 

Relembre o acidente

O acidente aéreo que deixou 179 mortos na Coreia do Sul na manhã de domingo (29) pode ter como uma das causas a colisão da aeronave com pássaros na hora do pouso. Este já é considerado o acidente mais mortal no país e o pior envolvendo uma companhia aérea sul-coreana desde 1997. 

Segundo a imprensa local, uma falha do trem de pouso é a principal hipótese para o acidente, causada por uma colisão com um bando de pássaros. No pouso, pilotos teriam sido alertados pela torre de controle sobre as aves e um passageiro chegou a relatar por mensagem para um parente que um pássaro estava na asa.

A aeronave aterrissou sem que o trem de pouso estivesse plenamente ativado, se chocando com um muro que cerca o aeroporto após não conseguir reduzir sua velocidade.

A aeronave transportava 181 pessoas, sendo 175 passageiros e seis tripulantes. A maioria era sul-coreana e apenas dois tailandeses estavam no voo. As identidades ainda não foram divulgadas. Duas pessoas foram retiradas com vida do avião e não passam risco de morte. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais