Caso Robinho: STF marca data de julgamento de novo pedido de habeas corpus

A defesa do ex-jogador questiona se a condenação de um brasileiro em outro país deve ser cumprida sem a decisão da justiça brasileira

Da redação

Caso Robinho: STF marca data de julgamento de novo pedido de habeas corpus
Robinho
Robinho (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

A defesa do ex-jogador Robinho entrou com um novo pedido de habeas corpus no STF. E o Luiz Fux, ministro da corte, marcou o julgamento no plenário virtual entre os dias 6 e 13 de setembro.

A defesa de Robinho questiona se a condenação de um brasileiro em outro país deve ser cumprida sem a decisão da justiça brasileira. No caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou a sentença italiana, mas não homologou a própria condenação para o caso.

Outros pedidos negados

A Justiça de São Paulo negou outro recurso da defesa do ex-jogador Robinho. A Defesa do ex-jogador havia solicitado à Justiça, em maio deste ano, que o crime de estupro fosse considerado 'comum' e não 'hediondo', fazendo com que Robinho cumprisse menos tempo na P2 em Tremembé (SP).

O ex-atacante Robson de Souza, o Robinho, foi preso pela Polícia Federal em março deste ano e vai cumprir a pena de nove anos de prisão após ser condenado por estupro na Itália. Ele foi levado para o Presídio de Tremembé, conhecido como “Cadeia dos Famosos”.

O caso Robinho

Os ministros do STJ não examinaram as provas e o mérito da decisão da Justiça italiana, mas julgaram se foram preenchidos todos os requisitos legais para que a pena de prisão seja cumprida no Brasil, conforme requerido pela Itália. 

Robinho foi condenado na Itália em 2017 pelo crime que aconteceu em 2013, na boate Sio Cafe, em Milão, e a vítima era uma jovem albanesa. Outros cinco brasileiros foram denunciados por participação no caso, mas apenas Robinho e Ricardo Falco foram levados a julgamento na Itália. 

Em 2022, a corte italiana julgou a última instância e chegou ao veredito final da condenação de Robinho por nove anos. Por ser cidadão brasileiro, o jogador não foi extraditado.

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