Caso Henry: defesa de Jairinho entra com pedido de habeas corpus

Advogados alegam que o médico e ex-vereador não coagiu testemunhas

Da Redação, com BandNews FM

Jairinho é suspeito de matar o menino Henry Borel, de quatro anos
Vitor Brugger/AM Press & Images/Folhapress

A defesa de Jairo Santos Souza Júnior, o doutor Jairinho, entrou com um pedido de habeas corpus na Justiça do Rio de Janeiro neste sábado (28). Os advogados alegam que o médico e ex-vereador não coagiu testemunhas, como afirmam os investigadores.

Jairinho é suspeito de matar o menino Henry Borel, de quatro anos, em 8 de março. Ele e a mãe da criança, Monique Medeiros, foram presos em 8 de abril e respondem na Justiça por tortura e homicídio triplamente qualificado.

Ainda segundo a defesa, o argumento de que o ex-parlamentar teria influência politica e poderia interferir nas investigações não faria mais sentido, já que ele teve o mandato cassado em junho.

De acordo com os advogados, a preocupação com a opinião pública é nociva e não deve ser levada em conta pelos magistrados.

Jairinho ainda acumula outros processos relacionados a agressões contra outras crianças, que vieram à tona após o caso Henry.

Pai vai à Justiça

Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, foi à Justiça na última terça-feira (24) para pedir esclarecimentos sobre a falta de extração de dados de mensagens de aparelhos celulares do médico e ex-vereador, para a produção de laudos policiais. 

Segundo a requisição feita por Borel, conversas desde o dia da morte do menino até os quatro dias seguintes foram apagadas e não recuperadas. Elas poderiam conter mais provas do envolvimento do ex-vereador no assassinato.

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