A Polícia Militar de São Paulo prendeu um casal suspeito de estar envolvido no assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, em Santa Catarina. A prisão aconteceu no início da noite desta quinta-feira, 03, em Campinas, no interior de São Paulo. As informações são do Igor Calian, no 1º Jornal.
Os dois suspeitos foram detidos após denúncia uma anônima. Explosivos similares aos usados no ataque e munições de fuzil foram apreendidos.
Segundo a Polícia, a mulher, identificada como Sheila, teria admitido participação no crime. No aparelho celular da acusada foram localizadas mensagens que comprovam o elo ao assalto.
Equipes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) com o apoio do 1º BAEP de Campinas estiveram em três locais na cidade: na residência do casal no Parque Fazendinha, em uma sala comercial no Centro e na casa dos pais da suspeita, no Parque São Jorge.
O serviço de inteligência da Polícia Militar confirmou que um dos carros utilizados no assalto havia sido abastecido em posto de combustíveis na Rodovia Anhanguera, em Campinas.
Imagens mostrariam o casal no automóvel, sendo dirigido pelo marido, identificado como Eduardo. Segundo a PM, o cartão de crédito utilizado no abastecimento foi encontrado no escritório.
Os agentes encontraram, na casa dos pais da suspeita, munições e explosivos. De acordo com a Polícia, um terceiro suspeito de Campinas ligado ao crime é irmão de Sheila.
O material encontrado será enviado para perícia, mas, de acordo com o coronel, uma análise preliminar indica que os explosivos apreendidos em Campinas são similares ao usado no ataque em Criciúma.
Todos os materiais apreendidos, assim como os suspeitos, foram trazidos para a Capital. O pai de Sheila também foi trazido prestar depoimento, mas foi liberado. O caso foi apresentado na Delegacia de Roubo a Bancos do Deic.
Presos
Já chega a 11 o número de presos por suspeita de integrar a quadrilha que atacou a agência bancária em Criciúma, no sul catarinense. Cinco dos 11 suspeitos foram presos no Rio Grande do Sul.
Um deles é Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda, que tem ligações com o PCC. Ele foi detido em Gramado, na Serra Gaúcha. Segundo a polícia do RS, a maior parte dos presos até o momento é composta por paulistas.
Os investigadores de Santa Catarina já haviam afirmado que suspeitavam da participação de criminosos do estado de São Paulo na ação.
O PM Jeferson Esmeraldino, baleado no abdômen durante o ataque, permanece internado em estado grave.