Cármen Lúcia se manifesta após ataques ao STF: "Democracia brasileira não se abala"

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a ministra garante que haverá investigação contra atentado e fala em atuar com "destemor"; magistrada diz que explosões "em nada alteram o dia a dia" do Judiciário

Por Da redação

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia
Alejandro Zambrana/Secom/TSE

Ao abrir a sessão do Tribunal, a magistrada afirmou que a mais alta instância do Judiciário brasileiro seguirá com seus trabalhos e a democracia brasileira não será abalada. Mesmo com a preocupação dos ataques, Cármen ressaltou que é preciso "dar continuidade" com "destemor" e "comprometimento com a democracia brasileira".

"A nós, servidoras e servidores do Judiciário constitucional e eleitoral, compete continuar no exercício das nossas funções para que brasileiros e brasileiras possas continuar dormindo sem preocupação, no sentido que algum vírus que adoeça pessoas, instituições ou qualquer forma de atuação, não comprometa e não contamine a saúde democrática das instituições do Brasil e a sociedade brasileira", declarou.

Também membro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia integra a corte mais atacada por Francisco Wanderley, autor dos atentados. Investigações da Polícia Federal encontraram mensagens do autor do ataque contra os magistrados do STF.

Mesmo com os recentes acontecimentos, a ministra e presidente do TSE optou por manter as sessões da Corte nesta quinta-feira. No STF, o presidente Luís Roberto Barroso também optou por manter as agendas do dia. No Congresso, o Senado cancelou o expediente desta quinta e a Câmara dará início aos trabalhos somente no início da tarde.

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