A Prefeitura de São Paulo está pleiteando junto ao Ministério da Saúde autorização especial para iniciar a aplicação da terceira dose contra a covid-19 nos profissionais da educação. O pedido foi encaminhado formalmente pelo município nesta semana e ainda não foi respondido pelo Ministério da Saúde.
O Metro Jornal entrou em contato com a pasta federal, que não se pronunciou. A ideia do governo municipal é ampliar a proteção dos professores e funcionários no momento em que a vacinação com a primeira dose já atingiu a totalidade dos jovens e o serviço da educação dá o seu maior salto de flexibilização desde o início da pandemia.
As escolas já têm autorização para receber até 100% dos alunos matriculados e a volta às aulas presenciais foi declarada como obrigatória pelo governo do estado.
Na capital, por ordem da prefeitura, os colégios não precisarão mais respeitar o distanciamento de um metro a partir da próxima segunda-feira.
Com o fim do distanciamento, as escolas que ainda precisam fazer o rodízio – principalmente as da rede pública – poderão abandonar o revezamento e receber todos os seus alunos simultaneamente. Fora do público-alvo A aplicação da terceira dose contra a covid-19 no estado de São Paulo teve início no dia 6 de setembro.
Os idosos e as pessoas imunossuprimidas – que têm baixa imunidade por alguma condição de saúde – foram os primeiros a entrar na fila. Em 4 de outubro, os profissionais de saúde começaram a ser vacinados com o reforço.
Nem o plano nacional nem o plano estadual de imunização têm datas previstas para o início da distribuição da dose adicional aos profissionais da educação.