Os reservatórios estão secando e o racionamento de água tem se tornado realidade em algumas cidades.
No interior de São Paulo, essa já é uma rotina para moradores de 13 municípios que reúnem mais de 1 milhão de pessoas.
Quem ainda não entrou para o rodízio está em alerta.
O coordenador das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, José Saad, diz que as represas estão em estado de atenção.
No Sistema Cantareira, por exemplo, o nível está em menos de 40% da capacidade.
As cidades estão aplicando multas pesadas para quem desperdiça; em Araçoiaba da Serra, a Prefeitura está tirando agua de pedreiras para manter o abastecimento.
Em Salto, a criação de novos bairros está proibida por 180 dias; segundo o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, Alexandre Moreno, a situação é crítica.
m 2014, várias cidades paulistas viveram uma crise no abastecimento; obras pontuais foram realizadas e melhoraram a situação. Mas, agora, a falta de chuvas se tornou a pior dos últimos 90 anos.
Para o professor de hidrologia da Unicamp Antonio Carlos Zuffo, a seca não é a única culpada dos problemas na distribuição de água potável.
Ainda não há perspectiva de mudança desse cenário crítico; por isso, economia de água e planejamento precisam se tornar palavras de ordem.