O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aposta na privatização da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) como o maior legado da gestão dele. Para o político, a desestatização da companhia ajudará no plano de universalização do abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto no estado.
A declaração de Tarcísio foi dada em entrevista ao Canal Livre que foi ao ar no último domingo (15), apresentado por Rodolfo Schneider e com a participação do cientista político Fernando Schüler e dos jornalistas Fernando Mitre e Thays Freitas.
“De tudo o que a gente vai fazer, nesta gestão, talvez, a privatização da Sabesp seja o maior legado de todos. A gente está falando de uma coisa muito importante, que é a universalização do saneamento. O sonho de todo paulistano é ver o Tietê despoluído”, disse o governador.
Universalização até 2029
Na mesma entrevista, Tarcísio expôs a meta de universalização de todos os municípios atendidos pela Sabesp até 2029, o que representa, segundo o governador, investimentos de R$ 68 bilhões para o setor em São Paulo.
“Então, qual é o grande legado que fica? A universalização. É levar água e esgoto para todo mundo. Levar um serviço de qualidade, num preço mais acessível [...]. Até 2029, nós vamos fazer a universalização de todos os municípios alcançados pela Sabesp. Isso significa um investimento de R$ 68 bilhões”, afirmou Tarcísio.
Privatização em julho
Em julho deste ano, o governo de São Paulo concluiu a privatização da Sabesp na Bolsa de Valores B3. A venda de 32% dos papéis da companhia custou R$ 14,7 bilhões. Com isso, a administração estatual passou a deter apenas 18,3% da empresa ante 50,3% pré-transação.