Previsões para a corrida eleitoral de 2026 estiveram na pauta do Canal Livre que vai ao ar neste domingo (26). O entrevistado é o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD). Perguntado se pode concorrer ao Palácio do Planalto no próximo pleito, o político optou por dizer que o Brasil possui uma “safra muito boa” de gestores estaduais que podem disputar a presidência.
O BandNews TV transmite o Canal Livre às 20h, com a apresentação de Eduardo Oinegue e participação dos jornalistas Fernando Mitre, Thays Freitas e Eduardo Oinegue, além do cientista político Fernando Schüler. Depois do Top Cine, o programa é reexibido na TV aberta, na tela da Band.
“Eu acho que o Brasil, hoje, tem uma safra muito boa de governadores. Se você pegar o Centro-Oeste brasileiro, você tem o Mauro Mendes, Riedel, Caiado. No Sul, os três governadores têm feito boa gestão. Se você pega o Sudeste, Minas Gerais, com Zema, o próprio Tarcísio, aqui [em São Paulo]. No Norte, você tem bons governadores. No Nordeste, bons governadores”, analisou o paranaense.
“Nome de consenso”
Apesar de não confirmar participação na corrida presidencial de 2026, Ratinho Junior deixou claro que estará à disposição para dialogar com outros governadores. O objetivo é obter um nome de consenso com um “projeto de futuro”. Para o gestor, ele não precisa ser protagonista.
“A minha geração está sendo governada, há 40 anos, pela geração da década de 1950 e 1960, que fizeram a sua parte. Ajudaram o Brasil. Agora, a minha geração tem a obrigação de apresentar uma proposta ao país. Isso quer dizer que eu tenho que ser protagonista? Não. Posso ser coadjuvante, colaborador. Pode que esses governadores se reúnam e possam ter um nome de consenso”, considerou Ratinho Junior.
Educação
O governador também comentou os indicadores de educação do Paraná, ocasião em que destacou o projeto de parceria público-privada (PPP) nas escolas da rede estadual. Isso porque uma empresa fica responsável pela gestão administrativa de instituições, enquanto o diretor prioriza a pedagógica.
“Hoje, o diretor escolar, em vez de cuidar da parte pedagógica e fazer a parte de gestão humana, ele fica cuidando de lâmpada quebrada, se a descarga do banheiro está funcionando. Então, a parte administrativa consome o diretor, que não é uma função dele. Não muda nada. O professor é do estado. O diretor é do estado. Tudo continua sendo do estado. Só que vai ter um instrumento educacional atrás que vai organizar”, pontuou o governador.