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Canal Livre: Ministro da Agricultura diz que governo não apoia invasões do MST

Carlos Fávaro é o entrevistado deste domingo (16) e cita que governo é aberto ao diálogo com produtores, mas não 'concorda com baderna'

Da redação

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O Canal Livre deste domingo (16) debate os rumos do agronegócio no Brasil e o impacto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no governo Lula. O programa entrevista o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. 

O programa Canal Livre vai ao ar na Band à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h. Na entrevista, Fávaro citou que o governo é aberto ao diálogo com o MST, mas não é a favor das invasões do grupo, que ocorreram em abril deste ano

“O que o presidente Lula está dizendo? Que não precisa fazer invasão, que o direito do protesto, da manifestação é legítimo, o que não pode é invasão na propriedade privada. Não precisa porque temos um banco de terras aqui e podemos fazer o assentamento”, citou o ministro. 

Sobre a crise de invasões do MST em terras produtivas e até da Embrapa, Fávaro não garante que as ações do grupo pararam, mas que o governo não apoia os atos. “A reforma agrária ela deve ser feita pacificamente, ordeiramente. Até agora não fui chamado para a CPI do MST, mas acho legítimo o Congresso Nacional debater temas importantes, agora, que não faça disso um palanque político”, pontua. 

Carlos Fávaro cita que é preciso auxílio do governo federal para pequenos produtores, mas que os pedidos para isso não “precisam fazer a partir da baderna”. "Não tem meu apoio nem do presidente Lula”, diz o ministro. 

Ao comentar o fato do setor agropecuário ter dois ministérios, um para grandes, outro focado em Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fávaro afirma que é necessária a divisão para não haver competição desigual entre os setores. “As duas agriculturas, são relevantes e importantes ao Brasil. A primeira gera excedentes exportáveis, gera emprego, a outra coloca comida na nossa mesa”, diz. 

“A diferença é que uma caminha com pernas próprias, que tem condições, o pequeno produtor precisa da assistência técnica do Estado para desenvolver. Acho que o pequeno acaba sempre de lado, quando está concorrendo com o grande, ele precisa de um ministério para ele por isso”, pontua o ministro. 

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