O Canal Livre deste domingo (6) recebe o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para debater os rumos do Rio de Janeiro, a criminalidade no estado e o andamento das investigações sobre a morte de Marielle Franco. Durante o programa, o governador defendeu a atuação da Polícia Civil do estado no caso.
“A gente tem que entender que não existe dono de inquérito, a gente tem que trabalhar junto para solucionar. É importante recordar que quem prendeu, quem encontrou os executores foi a Polícia Civil do Rio, com o Ministério Público", disse o governador.
O programa Canal Livre vai ao ar na Band à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h.
Castro avalia que a execução da vereadora foi um "crime muito planejado, com o que descobrimos, é um crime que seria muito difícil sem uma delação". Ele citou que é um dos mais interessados em elucidar o caso.
“Temos que lembrar que eu fui colega da Marielle na Câmara, nos elegemos juntos, os pais dela são pessoas queridas minhas, antes de conhecer a Marielle, eu já conhecia os pais dela. Se tem alguém todo o interesse de resolver, sou eu”, citou Castro.
Sobre os novos rumos da investigação e críticas sobre a atuação da Polícia Civil no caso, com acusações de interferências de agentes nas investigações, Castro defendeu a parceira com o Ministério Público a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Eu sempre falei que não me meto em investigação, quando teve novidade, passei para o Ministério Público. O próprio Flávio Dino reconhece a importância da Polícia Civil, estamos em um caminho ótimo para saber quem são e prender os mandantes”, pontuou e completou, comentando acusações de agentes atrapalhando o andamento do caso:
“Já vimos muito por aí criminoso querendo se livrar acusando os outros, então criminoso que fala algo, tem que provar. Enquanto não provar, é criminoso que quer se livrar da cadeia. Precisamos ter maturidade, respeitar as instituições para entender qual o elemento de prova”, afirmou.