Canal Livre: ‘Ficamos de costas para o Ipiranga e olhamos para o Brasil’

Historiadora e escritora Heloisa Starling fala sobre o projeto 200 Anos da Independência

Canal Livre

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Historiadora e escritora Heloisa Starling no Canal Livre
Reprodução / Canal Livre

A historiadora e escritora Heloisa Starling falou, neste domingo (4), no Canal Livre sobre os reflexos do rompimento entre Brasil e a coroa portuguesa, os momentos mais marcantes, os principais personagens e o papel fundamental das mulheres nos eventos que levaram à emancipação do país. 

Participam como entrevistadores os jornalistas Fernando Mitre, Roberta Scherer e Fernando Mattar. A apresentação é de Sérgio Gabriel.

“Um dos grandes resultados do projeto foi olhar para o Brasil. E conhecer uma história que os brasileiros não conhecem. Porque ela (a história) está presa no conhecimento de determinados Estados, faz parte do imaginário daquele Estado. ‘Ficamos de costas para o Ipiranga e olhamos para o Brasil’ e descobrimos uma outra independência. 

Um dos destaques feitos pela historiadora foi sobre o papel das mulheres no processo de independência do Brasil. Heloisa Sterling cita o exemplo da Imperatriz Leopoldina, que na concepção de Heloisa, foi uma "estrategista".

“Foi uma história que estava apagada mesmo. E acho que tem muito mais a se encontrar. A gente conseguiu encontrar uma matriz para encontrar a tradição de como as mulheres enfrentaram o lugar mais difícil para elas que é emitir uma voz pública e participar da política”, disse. 

"Projeto vitorioso da Independência é baseado na escravidão. A única estrutura que funda – Joaquim Nabuco vai dizer isso – a única estrutura que funda esse projeto vitorioso da Independência é a escravidão”, lembra. 

Segundo a historiadora Heloisa Sterling, a revolução Pernambucana expandia a "ideia de cidadania para as camadas populares". 

Heloisa Sterling afirmou que os novos questionamentos a respeito da história ajudam a sociedade a planejar e pensar em um futuro melhor. "Estamos fazendo novas perguntas ao passado", diz historiadora.

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