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Canal Livre: "É insustentável a política de juros", diz ministro Wellington Dias

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, participou do Canal Livre deste domingo (25)

Da redação

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, participou do Canal Livre deste domingo (25) e comentou sobre a política de juros do Banco Central, que nesta semana decidiu manter a taxa Selic em 13,75%, apesar da pressão feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e setores da economia por uma redução. A taxa básica de juros está em 13,75% há nove meses - maior percentual desde 2016.

“É insustentável a política de juros. É ruim às vezes parecer que o debate se tornou político. Primeiro, se quem está no Banco Central é político, é ruim até para a ideia da independência do Banco Central. Tem uma instituição e tem pessoas. Se eu tenho ali usando a instituição para prejudicar um governo pela política, isso é ruim. Do outro lado se tem um lado que quer baixar juros sem nenhuma regra econômica também é ruim.

O ministro também afirmou que a taxa deve baixar no futuro e criticou a manutenção do índice em 13,75%.

“Olhando todos os dados da economia, comparando com qualquer lugar do mundo nesse momento, não tem precedente o que está acontecendo. Por isso que eu acho que vai baixar. Está certo vai baixar porque a sociedade não aguenta. Está matando o comércio, está matando a indústria, está matando emprego, está matando tudo”, afirmou.

Marco fiscal

“Nós temos uma perspectiva muito boa com aprovação do Marco fiscal. Veja que Independente de partidos, a gente tem uma quantidade de apoiadores bem maior do que em outras matérias. O ministro Fernando Haddad e a ministra Simone Tebet estão assumindo uma responsabilidade de controle receita, de despesa. O mais importante para o Brasil é o Brasil voltar a ter perspectiva de ter capacidade de investimento”, disse.

Julgamento de Bolsonaro no TSE

“Eu acho que só pode ter inelegibilidade para Jair Messias Bolsonaro se tiver muita base legal. Não é bom para o nosso lado que ele se saia de vítima. Toda vez que eu vejo um político na berlinda, eu tenho a mesma posição: amplo direito de defesa. Também se tem provas", disse.

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